terça-feira, 27 de outubro de 2015

A política na África


    A maioria das nações africanas vivem em guerra civil, instabilidade política intensa e seca prolongada. Isso gera economias pobres e fragmentadas, incapazes de gerar riquezas para as populações. Caracterizam a África elevadas taxas de natalidade e de mortalidade e baixa expectativa de vida agravada pela prevalência da AIDS em até 10% dos habitantes de alguns estados.

    Durante a colonização, tribos historicamente rivais foram obrigadas a viver num mesmo país, após a partilha do continente pelas potências europeias. Depois da segunda Guerra Mundial ocorrem as lutas pela independência e as tribos passam a disputar o poder entre si. Essa concorrência perdura em diversos países, onde grupos se alternam no poder através de guerras e massacres sangrentos entre etnias diferentes, como os de Darfur e Ruanda.

    A economia mesmo com grandes reservas minerais, a África encontra obstáculos para gerar riquezas. Justamente por serem exportadores apenas de gêneros alimentícios e minerais, os países africanos são vulneráveis á variação internacional de preços (em momentos de preços baixos, falta dinheiro e há endividamento e crise financeira no continente). Os recursos minerais africanos como petróleo e diamantes são dominados por poucos, que comumente os usam para financiar guerras civis e não para o desenvolvimento socioeconômico.

    Em 2009, a pirataria reapareceu no Chifre da África (onde está a Somália). Muitos navios cargueiros foram sequestrados originando pedidos milionários de resgate. Com a completa falência do governo solami, os clãs locais se viram livres para tomar as atitudes que bem entendessem. Assim, em uma típica região deflagrada africana a alternativa lucrativa encontrada foi a pirataria.

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